Invenção do brasileiro Grégory Gusberti, de apenas 18 anos, é capaz de gerar faíscas com mais de 3 metros.
Você já ouviu falar de Nikola Tesla ou sabe para que serve uma bobina de Tesla? Se a resposta a essas perguntas foi não, vamos explicar para você. Nikola Tesla é considerado um dos maiores inventores dos últimos séculos. Ele viveu entre 1856 e 1943 e deixou diversas contribuições no estudo da eletrotécnica e da engenharia mecânica.
Entre as suas inúmeras invenções, uma das mais conhecidas é a bobina de Tesla. Trata-se de uma espécie de transformador construído com materiais simples e que é capaz de gerar tensões muito altas, o que resulta em faíscas elétricas que podem chegar a vários metros de comprimento.
No passado, o princípio foi utilizado em aparelhos de rádio, equipamentos de eletroterapia e para estudos de Física em que altas doses de energia são necessárias. Atualmente, o modelo é utilizado com maior frequência para demonstrações, e o resultado final é bastante impressionante.
O projeto brasileiro
Agora que você já sabe do que estamos falando, é hora de conhecer o jovem Grégory Gusberti, de apenas 18 anos, responsável pela criação daquela que é a maior bobina de Tesla do Brasil e, talvez, a maior da América Latina. Aficionado pelo assunto desde os 14 anos, ele criou um dispositivo capaz de gerar descargas de mais de 700 mil volts.
Autodidata, o jovem de Porto Alegre, que hoje cursa Engenharia Eletrônica, criou uma estrutura para exibições e experiências cujo resultado final é o que você confere em uma série de vídeos disponibilizados por ele em seu canal do YouTube.
Aproximar-se do equipamento em funcionamento pode ser fatal, mas é possível ficar completamente isolado diante das descargas elétricas graças a uma gaiola de Faraday, resultado de uma experiência do físico Michael Faraday e que demonstra que as cargas elétricas podem se distribuir de forma homogênea sobre uma superfície de campo elétrico nulo.
Um pouco de música
Mas e que tal adicionar um pouco de música na brincadeira? Foi justamente isso que Grégory fez. Com isso, a sua bobina de Tesla se transformou em um verdadeiro instrumento musical, produzindo faíscas elétricas que funcionam como uma espécie de sintetizador musical.
Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre o projeto, vale a pena visitar a página oficial do inventor no Facebook, a Tesla Coil – Bobina de Tesla. Por meio dela é possível acompanhar todas as novidades acrescentadas ao projeto, bem como obter mais informações sobre o processo de execução da invenção.
Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/ciencia/37317-conheca-a-maior-bobina-de-tesla-do-brasil.htm#ixzz2Mxjz0rBu
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